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quinta-feira, 13 de agosto de 2009



Retornei à casa de meus pais. Para mim, sempre era uma festa ali. Era um pedacinho do céu. Parecia que nunca mais ia sair daquele lugar, mas que ilusão. Outra vez precisei voltar para a casa de minha madrinha, mais ou menos em 1958. Quando cheguei, olhei com amor ao meu redor. Com uma expressão amiga e cheia de alegria, fui recebida por minha madrinha. Não sabia, ao certo, expressar a sensação que senti ao vê-la, ali me aguardando ansiosa. Mulher bondosa. Queria conversar com ela, me abrir, dizer-lhe do meu sofrimento longe de minha família, de minha saudade, e tantas coisas que eu não tinha com quem falar. Mas, que me adiantaria querer falar-lhe. Sei que ela não iria me dar atenção. Quando anoitecia naquele lugar sem luz e quieto, não me restava mais nada a fazer, a não ser dormir no colchão de palha. A noite era longa, mas quando o dia chegava, apressava-me para ver a natureza, correr, brincar e admirar a imensa floresta que começava do outro lado do córrego. Que lindo!

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