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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um tapa com luva de pelica direto no coração

Certa vez, alguns alunos conversavam no fundo da sala. A professora de línguas

pediu silêncio, mas eles continuaram. Ela foi mais enfática, chamou a atenção de um

aluno que falava alto. Ele foi agressivo com ela. Gritou: "Você não manda em mim!

Eu pago para você trabalhar!" O clima ficou tenso.

Todos esperaram que a professora gritasse com o aluno, ou o expulsasse da classe.

Em vez disso, ela ficou em silêncio, relaxou, diminuiu sua tensão e libertou sua

imaginação. Em seguida, contou-lhes uma história que aparentemente não tinha

nada a ver com o clima de agressividade.

Contou a história das crianças e dos adolescentes judeus que foram presos nos

campos de concentração nazista e perderam todos os seus direitos. Não podiam ir

às escolas, brincar nas ruas, visitar os amigos, dormir numa cama quentinha e se

alimentar com dignidade. O alimento era estragado, e eles dormiam como se fossem

objetos amontoados num depósito. O que era pior, não podiam abraçar seus pais. O

mundo desabou sobre eles.

Eles choravam e ninguém os consolava. Tinham fome e ninguém os saciava.

Gritavam pelos pais, mas ninguém os ouvia. Na frente deles apenas havia cães,

guardas e cercas de arame farpado. A professora contou o que foi um dos maiores

crimes já cometidos na nossa história. Roubaram os direitos humanos e a vida

desses jovens. Mais de um milhão de crianças e adolescentes morreram.

Depois de contar essa história, a professora não precisou falar muito. Olhou para a

classe e disse: "Vocês têm escola, amigos, professores que os amam, o carinho dos

seus pais, um alimento gostoso na sua mesa, mas será que vocês os valorizam?"

Ela resolveu conflitos em sala de aula levando-os a se colocar no lugar dos outros e

a pensar na grandeza dos direitos humanos.

Ela não precisou chamar a atenção do aluno que a ofendera. Sabia que não

adiantaria corrigir seu comportamento, e queria levá-lo a ser um pensador. Ele ficou

em completo silêncio. Voltou para casa e nunca mais foi o mesmo, pois

compreendeu que tinha muitas coisas belas que não valorizava.

Pais e professores estão perdidos no mundo das suas salas. Os professores estão

confusos dentro da sala de aula. Os pais estão sem direção dentro da sala de casa.

Não podemos aceitar que o lugar em que os jovens menos aprendam experiências

de vida seja dentro desses dois ambientes.

Aprendam a dar tapas com luva de pelica no coração emocional de quem vocês

amam. Precisamos acordar nossas crianças e nosso jovens para a vida. O afeto e a

inteligência curam as feridas da alma, reescrevem as páginas fechadas do

inconsciente.



Texto de A. Cury



TRISTEMENTE...NAZARETH!

Educação, a solução para todos os brasileiros!


Será que eles pensam assim? A vinte anos moro no mesmo lugar e não vejo solução para a educação. Que políticos são esses, o futuro das crianças está nas mãos dos governantes. Que podemos esperar? Mais 30 anos sem solução?
É nas escolas que as crianças se comprometem de forma definitiva seu caráter e sua personalidade, que se forma basicamente até os sete anos de vida, da ausência dos pais que trabalham fora e que deixam seus filhos sem assistência, não tem acesso a rede privada de creches ou escolas. Não se pode esperar muito de um país que não dá a mínima para as crianças pobres do brasil. A criança que não conseguiu se manter na escola irá sim para as ruas, será um presa fácil para os marginais.
Seria um milagre os exemplos das nações que se desenvolveram estabelecendo primeiro uma base educacional sólida? A Alemanha reconstruiu-se após a destruição ocorrida nas duas guerras em função do nível de educação do seu povo. As bombas destruíram paredes das fábricas, mas as cabeças bem formadas de seu povo e gerações instruídas puseram o país de pé novamente.
O Japão é outro exemplo de cuidado na formação dos jovens. E nosso país não é nada diferente do resto do mundo. Primeiro temos que investir nos professores, depois nas crianças. Nosso esperado "País do futuro" jamais chegará se não cuidarmos dele. E o futuro começa hoje.
Por Deus, ajudem as crianças, ou seja, uma educação no seu sentido mais amplo para formar o cidadão válido, produtivo, consciente de sua liberdade, de sua responsabilidade, de seus direitos e deveres. Se isto não acontecer, será o fim do nosso BRASIL.

Este é meu grito de socorro para as crianças do Brasil e para os professores.

TRISTEMENTE...NAZARETH!