Pesquisar este blog

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ausência do perdão

Os contos de fada não falam das feridas, das decepções e das amarguras que surgem ao longo da caminhada a dois e nem como lidar com elas. Fico a imaginar a reação que fez branca de neve, quando o principe se negou a fazer a mudança do castelo que, para ela era tão fundamental e se sentiu distante dos nobres de seu reino quando branca de neve o destratou humilhando-o diante de seus liderados? Ou quando ela passou a descartar a possibilidade de filhos alegando que eles prejudicariam a beleza de seu corpo? E como branca de neve desabou, quando descobriu que o principe encantado andou beijando outras mocinhas, encantando no meu bosque? E a vergonha que o principe sentiu quando seu reino comentava que sua querida tinha voltado para a casa dos sete anões?
Os tropeços e as decepções numa vida são inevitáveis e até certo ponto amadurecem nossa forma de amar, atitude pouco sábia e a da esposa que entre amigos e familiares tornou públicos os defeitos e os problemas pessoais de seu mando o qual sentiu sua honra de homem provoca ferida tão profunda que cada ano que se passa deixa cicatrizes.
Como lidar com as marcas que a vida a dois traz para eles. O perdão se faz necessário para que o ferido vole a viver, reinicie sua caminhada a dois com um simbulo.
No caso a volta do filho pródigo a festa do anel que ele colocou em você, aliança com Deus e com os homens. E foram felizes para sempre...
Para um conto de fadas mais real ore a Deus.

Nazareth