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sábado, 9 de outubro de 2010


Sexta-feira, fim de tarde,começo de fevereiro, 2009
PORQUE OS SINOS DOBRAM
Cabelos desalinhados , chuva fina, despreocupação aparente, meio ausente...
Nem o trânsito me aborrece, estou realmente , "aberta" e é raro estar assim.
Ao meu lado usufruindo o desprazer de um sinal demorado, encosta um carro bem cuidadoso... Olhares se cruzam e a energia se desprende, parece haver entendimento.
O trânsito foi meu aliado, foi meio esquisito, não sabia o que dizer, acho que falei qualquer coisa, mas já não importava muito.Nossos olhares falaram por nós...
Havia acontecido , o destino tinha aprontado as suas. De repente, tudo havia mudado, da indiferença e ausência à plenitude.... Foi um susto que causou.
O trânsito começou a andar. Aqueles segundos foram infinitamente demorados, queria fugir dali, tive medo. O pensamento as vezes voa, vai longe, não há como negar saudades , anseios. Hoje eu estou tão só, que tudo a minha volta me parece sombrio, mas estou feliz, cheia de esperança e um coração cansado, mas feliz.
"Acredito que depois do vendaval, vem a bonança."
Simplesmente Nazareth

sábado, 2 de outubro de 2010

ASAS DA IMAGINAÇÃO


MInha imaginação permitiu que eu fosse uma gaivota e que tentasse acompanhar os seus vôos, então me sentir de asas abertas, desafiando o vento e ganhando altura.Quando escureceu de vez , fui uma coruja e pela primeira vez pude ver na escuridão.
Como Cisne , fui feliz , segura e amada.
Quando chegou a manhã , eu fui uma andorinha, em vôos razantes, passei a centímetros das montanhas. Uma chuva me surpreendeu e mergulhei no oceano. Desafiei meus limites.
Como baleia , fiquei encalhada na praia , mas como borboleta fui leve, linda e colorida.
Tive vida curta , mas vivi.
Sendo tartaruga me libertei da areia e fui lentamente caminhando em direção ao mato. Tomei banho de sol, mergulhei no mar: Que delícia!!!
Ah! Acho que tive pescoço mais comprido do mundo.
Depois brinquei com minhas pernas, pensei em me ver no espelho e fiz muitas macaquices.
Dancei nos desertos , como uma bailarina , como avestruz e me saciei no meu próptio vôo.
No seu refúgio, Nazareth