Pesquisar este blog

sábado, 5 de dezembro de 2009

DA FAZENDA PARA A CIDADE


No ano seguinte meu pai achou melhor mudar para a cidade. Compramos uma casa em Itajubá. Alí meus irmãos começaram a estudar mas, eu não gostava de ir à escola. Arrumei um emprego na Fábrica de Tecido Codorna. Eu trabalhava muito, das seis da manhã até às duas da tarde. Aprendi logo o ofício. Trabalhava com três tiares. Era de ferro antigo e muito pesado. Eu com apenas doze anos, tinha uma força que vinha de Deus. Meu pai andava cada vez mais triste, ele não gostava da cidade e, com isso, ecomeçou a beber muito. Eu não podia fazer nada e, isso me deixava muito triste. Eu estava sofrendo muito. Não queria que minha família sofresse mas, sabia que Deus estava no controle de tudo. No caminho para o trabalho, todos os dias, notei um rapaz que me observava. Ficava perto do Batalhão de Engenharia foi alí que descobrir quem era aquele moço. Ele era um sargento que havia chegado de Juiz de Fora mas, sentia vergonha e procurava me esconder pois, carregava comigo uma garrafinha de café. Mas o tempo foi passando e, um dia então, ele se aproximou de mim e falou que ía se casar comigo. Aquilo me assustou então, saí correndo. Mas para surpresa de todos fiquei noiva e em dois meses já estava casada. Foi uma cerimônia linda. Estávamos muito felizes. Aí, então, começa outra História. Mas, assim é a vida, nós fazemos a nossa história. Cada irmão tem sua história, conte que faz bem. Não posso mudar o mundo mas, podemos arrumar nossa casa educando bem os nossos filhos e, isso já é um começo pois, a responsabilidade é nossa. Quem ama seus filhos cuida. Crianças precisam de amor e querem a presença da mãe por perto. Quando pensamos que é o fim, está apenas começando. A vida é cheia de alegrias, tristezas, amor, decepção. Basta ter esperança de um mundo melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário