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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Prenda o que prende!


Foi na época dos juízes. Uma mulher (Débora) falou com um homem: “Levanta-te, Baraque, e leva presos os que te prenderam” (Jz 5.12).

Não há vitória mais espetacular do que esta: prender o que o prende. Isso significa libertação dos inimigos internos. Significa vitória sobre a ira, vitória sobre a inveja, vitória sobre o mau gênio, vitória sobre a timidez, vitória sobre a preguiça, vitória sobre os traumas do passado, vitória sobre os complexos. Antes encarcerado e subjugado por essas e outras coisas, agora você é um homem livre. Você conseguiu vencer o que o vencia. Você aprendeu a praticar a arte de negar-se a si mesmo, de dizer “não” aos desejos inferiores, de não soltar os males que estão dentro de você e que o contaminam (Mc 7.21-23).

Combina maravilhosamente com esse cântico de Débora o cântico de Davi (Sl 68.18), que Paulo transcreveu na Epístola aos Efésios: “Quando Ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens” (Ef 4.8). Se Jesus levou cativo o cativeiro, você está potencialmente livre. O que o oprimia, o que o subjugava, o que o infelicitava, Ele tirou de cima de você e levou para longe. Foi por causa disso que Jesus exclamou: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).

A palavra de Débora deve soar continuamente em seus ouvidos: “Levanta-te e leva presos os que te prenderam”. Não deixe por menos. Não é para você ser levado preso caminho afora, na situação humilhante de um condenado. É para você levar preso hoje o que outrora o condenava.
Revista ULTIMATO

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