Dona Maria tinha uma cisterna cheia de água da chuva. Todos os dias me dava um balde de água para beber. Todos os dias agradeço a Deus por aquela água do céu e agradeço também a Deus por ter pessoas tão lutadoras num lugar tão seco. Quando somos jovens tudo é bom. Em 68, o Amazonas e todo o nordeste era um mundo esquecido, mas graças a homens bons, retos como aqueles militares, valentes como nunca vi em toda a minha vida. encaramos tudo com disposição.
O sol queimava e a terra era seca... Assim era esse ano com muita luta e pouca água. Uma região esquecida; sem água, sem luz, sem gás... Mas nós tínhamos a coragem para enfrentar todas essas dificuldades. Assim era aquela tempo. E hoje? Não é mais...
Lages-Rio Grande do Norte
Minha singela homenagem à Maria Pequena
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