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sexta-feira, 31 de julho de 2009
Minha Homenagem à minha mãe Ditinha - Benedita Pereira Gomes
Segunda feira, 22 de setembro de 1995
Estou feliz com minha querida mãe. 81 anos de idade, resistente a tudo. Meu Jesus, como amo minha mãe querida. Eu a vejo como uma árvore com raiz forte, onde nem o vento e nem a chuva tiram a sua força. Para mim, uma rainha. Que idade maravilhosa! O tempo não apagou sua beleza. Tão meiga, andando com passos lentos, silenciosos e elegantes. Tantas coisas já vividas. Quando fala de algo, sempre tem começo e fim. Quanta energia! Nunca vi igual! Não quero ver lágrimas em seus olhinhos azuis como o céu. Quero vê-la sempre feliz, contando seus casos, suas experiências, sua alegria e até suas tristezas. Como é linda, minha mãe! Imagino a sua juventude; olhos azuis turqueza, cabelos castanhos escuros, corpo perfeito, com certeza, era difícil encontrar moça mais bela naquela redondeza. Lembro-me ainda, quando eu era criança, ficava às vezes parada, observando sua beleza, seus gestos. Gostava de vê-la feliz.
Após um período de fartura, com a guerra, veio a escassez. Aqueles imensos campos com plantação de café, por falta de compradores, tiveram que ser queimados. Eu ainda não havia nascido, mas as consequências estavam ali. Tudo que meu pai adquiria com sacrifício, logo a se desfazer. Não tínhamos dinheiro, mas a terra nos dava o alimento que necessitávamos.
Vivíamos eu, meus pais e meus irmãos, em uma fazenda em Brasópolis. Lugar lindo e tranquilo, longe e de4sligado, completamente, da agitação do mundo. Mundo; o opoosto do nosso cantinho, mundo que não se entendia, estava virado de cabeça prá baixo, só ódio, disputas, desavenças... O mundo estava em guerra. Triste guerra! Mas, ali, na fazenda, éramos felizes. Para nós, não existia guerra. Agradeço a meu Jesus querido, por me dar o privilégio, juntamente com meus irmãos e meus pais, de vivermos anos felizes, de crescermos num lugar tão lindo, calmo e tranquilo.
Estou feliz com minha querida mãe. 81 anos de idade, resistente a tudo. Meu Jesus, como amo minha mãe querida. Eu a vejo como uma árvore com raiz forte, onde nem o vento e nem a chuva tiram a sua força. Para mim, uma rainha. Que idade maravilhosa! O tempo não apagou sua beleza. Tão meiga, andando com passos lentos, silenciosos e elegantes. Tantas coisas já vividas. Quando fala de algo, sempre tem começo e fim. Quanta energia! Nunca vi igual! Não quero ver lágrimas em seus olhinhos azuis como o céu. Quero vê-la sempre feliz, contando seus casos, suas experiências, sua alegria e até suas tristezas. Como é linda, minha mãe! Imagino a sua juventude; olhos azuis turqueza, cabelos castanhos escuros, corpo perfeito, com certeza, era difícil encontrar moça mais bela naquela redondeza. Lembro-me ainda, quando eu era criança, ficava às vezes parada, observando sua beleza, seus gestos. Gostava de vê-la feliz.
Após um período de fartura, com a guerra, veio a escassez. Aqueles imensos campos com plantação de café, por falta de compradores, tiveram que ser queimados. Eu ainda não havia nascido, mas as consequências estavam ali. Tudo que meu pai adquiria com sacrifício, logo a se desfazer. Não tínhamos dinheiro, mas a terra nos dava o alimento que necessitávamos.
Vivíamos eu, meus pais e meus irmãos, em uma fazenda em Brasópolis. Lugar lindo e tranquilo, longe e de4sligado, completamente, da agitação do mundo. Mundo; o opoosto do nosso cantinho, mundo que não se entendia, estava virado de cabeça prá baixo, só ódio, disputas, desavenças... O mundo estava em guerra. Triste guerra! Mas, ali, na fazenda, éramos felizes. Para nós, não existia guerra. Agradeço a meu Jesus querido, por me dar o privilégio, juntamente com meus irmãos e meus pais, de vivermos anos felizes, de crescermos num lugar tão lindo, calmo e tranquilo.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Água do Céu
Dona Maria tinha uma cisterna cheia de água da chuva. Todos os dias me dava um balde de água para beber. Todos os dias agradeço a Deus por aquela água do céu e agradeço também a Deus por ter pessoas tão lutadoras num lugar tão seco. Quando somos jovens tudo é bom. Em 68, o Amazonas e todo o nordeste era um mundo esquecido, mas graças a homens bons, retos como aqueles militares, valentes como nunca vi em toda a minha vida. encaramos tudo com disposição.
O sol queimava e a terra era seca... Assim era esse ano com muita luta e pouca água. Uma região esquecida; sem água, sem luz, sem gás... Mas nós tínhamos a coragem para enfrentar todas essas dificuldades. Assim era aquela tempo. E hoje? Não é mais...
Lages-Rio Grande do Norte
Minha singela homenagem à Maria Pequena
O sol queimava e a terra era seca... Assim era esse ano com muita luta e pouca água. Uma região esquecida; sem água, sem luz, sem gás... Mas nós tínhamos a coragem para enfrentar todas essas dificuldades. Assim era aquela tempo. E hoje? Não é mais...
Lages-Rio Grande do Norte
Minha singela homenagem à Maria Pequena
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